Três dias em Havana:O que fazer e viver na capital de Cuba
Prepare o espírito e as pernas. Nada se compara à mistura de capitalismo e socialismo, história e mar, escassez e beleza de Havana. Para conhecer a contraditória capital de Cuba em apenas três dias, é preciso fôlego, mente e olhos bem abertos.
O mais lógico é seguir a geografia da cidade. As principais atrações e a vida cultural da cidade se concentram em três bairros: Habana Vieja, Centro Havana e Vedado. Cada um surgiu em um momento histórico diferente, tem estilo próprio e um roteiro sob medida para um dia cheio.
Concentrando ao máximo os passeios cada dia em um bairro, você economiza em transporte, anda menos e ganha tempo para aproveitar com calma cada pedacinho da cidade.
Neste post, fiz um roteiro com o essencial de Havana. Para incluir outros destinos em Cuba além da capital, dê uma olhada neste post:
O que fazer em Cuba em 7,10 ou 15 dias
1 º DIA – Havana Vieja
Havana Vieja é o bairro mais antigo de Havana. Fica próximo à entrada da baía, onde a cidade nasceu em 1519. A maioria dos prédios antigos foi recuperada e forma hoje o maior conjunto colonial da América Latina.
Muita gente diz que é um bairro turístico, longe da vida real dos cubanos. E é mesmo o pedaço mais preservado de Havana, com bons restaurantes, bares, música ao vivo nas esquinas, praças floridas, museus e galerias de arte. Quem não gosta!
Mas Habana Vieja está longe de ser um enclave turístico. Oitenta mil cubanos moram no bairro e suas casas, armazéns, oficinas, escolas e postos de saúde se misturam aos pontos turísticos. É só prestar atenção e sair um pouco (bem pouco!) do corredor turístico.
Roteiro
Calle Obispo
Comece por este calçadão super-movimentado, cercado por quatro séculos de história. A rua começa na Avenida Bélgica, que segue o traçado das antigas muralhas, nos limites do Bairro de Centro Habana, e termina na Plaza de Armas
Logo no início fica o famoso La Floridita, onde inventaram o daiquiri e o escritor Ernest Hemingway tomava seus goles meio século atrás. É turístico? Com certeza. Mas também é imperdível. Pena que sejam os drinks mais caros da cidade… 🙁
A Casa del Ron y del Tabaco fica quase ao lado do La Floridita e é um bom lugar pra conhecer ou comprar duas das maiores instituições cubanas.
Na esquina seguinte, a livraria La Moderna Poesia tem fachada imponente, mas preços em CUC. Se quiser comprar livros, vá até a Fayad Jamis (Calle Obispo, entre Aguiar e Habana), que tem mais variedade e vende em peso cubano, baratíssimo pra nós.
Para entender essa questão das moedas e encontrar outras dicas de economia, veja este post: Quanto custa viajar para Cuba com economia
A Associação Cubana de Artesanos, é o melhor local para procurar lembranças que fujam do óbvio.
Do outro lado da rua, dê uma olhada nas Farmácias Taquechel e Johnson ( esq. Calle Aguiar), uma mistura de museu e farmácia de produtos naturais.
Não deixe de entrar no Hotel Ambos Mundos ( esq. com Calle Mercaderes). O quarto 511, onde o Ernest Heminguay viveu durante anos, virou um pequeno museu com fotos, móveis e objetos do escritor.
DESTAQUE: A casa mais antiga da rua fica perto da Plaza de Armas, entre os números 117 e 119. Observe o formato da caixa de correios.
FIQUE DE OLHO…nas lojinhas nas escadarias dos edifícios. Os moradores aproveitam os menores espaços para vender objetos de madeira, pequenos instrumentos musicais, fotos e tudo o mais que lembre Che Guevara e a Revolução Socialista.
PLAZA DE ARMAS
Reserve tempo para esta praça. É a mais antiga de Havana e está sempre movimentada com uma feira permanente de livros e objetos antigos, restaurantes e apresentações de rua.
Em volta, vale a pena visitar o o Castillo de la Real Fuerza, o forte mais antigo da cidade, e o Palácio de los Capitannes Gerenerales. Preste atenção à capela El Templete e o O Hotel Santa Isabel.
Se ainda não for horário de almoço, volte uma quadra e entre à esquerda na Calle Mercaderes, a mais charmosa do bairro.
Calle Mercaderes
Ela corta a Obispo e une as outras duas praças mais interessantes de Havana Vieja: a Plaza Vieja e a Plaza de la Catedral.
Sem exagero, o lugar é um primor. Foi restaurado em detalhes, com cores, placas, detalhes e luminárias originais. Os edifícios recuperaram também a antiga vocação comercial da rua, e de um jeito que pega a gente pelos sentidos.
Seguindo em direção à Plaza Vieja, os aromas se espalham pela loja de especiarias Marco Polo. Logo adiante, uma loja com vitrais coloridos prepara perfumes com antigas fragrâncias da ilha. Tem o delicioso Museu do Chocolate, a loja de sabão artesanal, os museus de cerâmica, artes, bonsai, as pequenas galerias e padares. Bom demais!
DESTAQUE: Casa de La Obra Pia. O grande casarão amarelo, em estilo barroco, reproduz uma mansão sofisticada dos séculos 17 e 18 com móveis de época, vasos de cerâmica, cristais e esculturas e até uma curiosa coleção de dedais antigos.
POR PERTO: A Calle Ofícios, paralela à Mercaderes, tem estilo parecido. Conheça a Casa de Los Árabes, onde funcionou a primeira escola de Havana. As pinturas, azulejos, janelas e balcões seguem o estilo mourisco. Além do museu, há também uma pequena mesquita.
PLAZA VIEJA
A minha preferida! O nome não combina com a praça mais alegre do centro histórico. As antigas casas das famílias mais ricas da cidade viraram restaurantes, galerias e escolas. Nos fins de tarde, crianças cubanas jogam futebol e bolinha de gude enquanto os turistas lotam a calçada, cercados por flores e música.
Daquí, você tem duas opções. Seguir para o bairro de Centro Habana pela Calle Brasil ( veja mais abaixo) ou retornar pela Mercaderes até a Plaza de la Catedral.
PLAZA DE LA CATEDRAL
A mais elegante da cidade. A imponente Catedral de San Cristóbal e quase todos os prédios ao redor são do século XVIII, com fachadas barrocas em pedra, pórticos, arcadas e janelas azuis.
A animação vem da música ao vivo no Restaurante El Pátio, o inquilino atual do Palácio de los Marqueses de Águas Claras..Bem em frente, o Palácio de los Marqueses de Arcostem estilo parecido. Diante da catedral, o Museu de Arte Colonial ocupa o prédio mais antigo da praça.
DESTAQUE: Virando à esquerda, na Calle Empedrado, atrás da catedral, você encontra La Bodeguita del Medio. O bar-restaurante era um dos preferidos de Hemingway. Hoje o balcão é disputadíssimo pelos turistas. A comida e a bebida são caras, mas o ambiente vale pelo menos um mojito.
ONDE COMER
Meu restaurante preferido no centro, o Doña Eutímia, fica na Callejon Del Chorro, à esquerda de quem chega à praça. É uma ruazinha curta, sem saída, com pequenos paladares, cafés charmosos e um ateliê de artes gráficas.
Conto mais sobre o Doña Eutímia e outros bons lugares para se comer em Havana neste post: Onde comer em Havana: bares, restaurantes e paladares
Seguindo a rua que passa em frente à Catedral, você acessa rapidinho o lado B de Habana Vieja.
Calle O’Reilly
A Calle O’Reilly segue paralela à Calle Obispo, onde os restauradores ainda não chegaram. Só as primeiras quadras estão recuperadas. Depois, é outro mundo, com belos prédios escondidos sob fachadas malcuidadas. É um ambiente popular, com lençóis nas sacadas, vendedores de frutas e garotos jogando beisebol no fim da tarde.
Dezenas de relojoeiros e manicures trabalham nesses prédios meio abandonados. São os cuentapropistas, o pessoal autorizado pelo governo a trabalhar por conta própria. Conto mais sobre eles aqui:
Cuba hoje: o que já mudou na ilha
A Calle O´Reilly termina também na Avenida Bélgica. Dali, você pode seguir para Centro Habana ou voltar e conhecer uma outra rua muito interessante no bairro.
Calle Brasil (chamada também de Teniente Rey)
“Aqui no estuve Hemingway” (Hemingway não esteve aqui). A placa na entrada de um bar mostra o espírito desta rua, que liga também a região do Capitólio à Plaza Vieja.
A única atração tradicional é a Farmácia La Reunión, a maior e mais interessante entre as três que seguem o estilo farmácia-museu. A rua é principalmente dos cubanos. Há oficinas de marcenaria e restauração, escola, boteco, padaria e mercearia.
O melhor horário é o fim de tarde. As mulheres se sentam na frente das casas, os meninos improvisam a pelada e está todo mundo disposto a um bate-papo. Compre uma fruta nas bancas sobre rodas ( ótimas e baratíssimas) e aproveite para puxar conversa com os cubanos!
Pequenos bares e cafés funcionam perto do Capitólio. Tem estilo mais personalizado, com livros de arte, discos e objetos antigos na da decoração. Se Hemingway estivesse vivo, talvez tomasse seus mojitos em um balcão da Calle Brasil.
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2º dia – Bairro de Centro Habana
Sabe as fotos com aqueles carrões antigos em frente a uma cúpula gigante? Pois quase todos saíram de Centro Habana. É impossível chegar aqui e não ficar admirando o desfile de antiguidades sobre rodas.
Espaço tem de sobra. O bairro nasceu fora das antigas muralhas com avenidas largas e praças arborizadas projetadas no final do século XIX.
O Capitólio, uma réplica maior do edifício americano, foi sede do parlamento entre 1929 e 1959. Dá para incluir na foto o centenário Gran Teatro de La Habana, antiga sede do Ballet Nacional de Cuba. Os dois estão fechados para reformas.
Do outro lado, o Parque da Franternidade é um ótimo lugar para descansar perto de dezenas de bustos de personagens históricos da América Latina.
Parque Central
A região do parque é essencial do ponto de vista prático.
Mesmo que você não esteja hospedado, vai acabar entrando em um dos grande hotéis que cercam a praça. Eles funcionam como centros turísticos, com agências, câmbio e acesso a internet. O mais tradicional deles, o histórico Hotel Inglaterra, também é uma atração turística.
Com tantos turistas, o corpo a corpo dos cubanos, comum na cidade inteira, atinge níveis estratosféricos. Não se dá um passo sem que alguém te ofereça hospedagem, taxi, um passeio pela cidade ou o que mais a imaginação permitir. Uma simples “obrigada” já é pretexto para uma abordagem, digamos, mais insistente.
É difícil escapar. O Parque Central concentra quase todos os meios de transporte cubanos: ônibus de linha, turísticos, charretes, bici-taxis, coco-taxis e uma incrível variedade de carros antigos. Conto como circular em Havana aqui: Transporte em Havana: entre ônibus, bicitaxis e almendrones
Paseo del Prado
A avenida queridinha dos cubanos começa no Parque da Fraternidade e termina no Malecon, à beira-mar. O nome oficial é Paseo de Martí, o herói da Independência que morou no bairro. Mas o povo insiste em chamá-lo pelo nome mais antigo.
Após o Parque Central, ela vira uma grande alameda, com calçadão largo e arborizado entre as pistas. Eu fiquei hospedada em um dos sobrados antigos e andava todo dia pelas calçadas cobertas por pórticos.
De manhã, encontrava estudantes esperando o início das aulas nos bancos de mármore, perto de leões de bronze. No final da tarde, grupos batendo papo, crianças brincando, moças em aulas de dança. Meu programa preferido era seguir entre os cubanos até o Malecón.
FIQUE DE OLHO…na elegância da rua, apesar dos sinais de abandono. Seu maior símbolo é o Hotel Sevilha, com arcos e azulejos inspirados na arquitetura moura da Andaluzia. Vários edifícios mostram essa influência trazida pelos espanhóis e imigrantes árabes.
DESTAQUE: MUSEU DA REVOLUÇÃO
Não deixe de ir! Virando à direita na Calle Refugio, chega-se ao Museu da Revolução. O Salón de los Espejos, no 1ºandar, lembra o passado luxuoso do prédio onde moravam os presidentes cubanos até 1965. O restante conta a história da revolução socialista através de fotos e recortes de jornais. Fora do prédio, o Memorial Granma guarda barco que Fidel usou para chegar em Cuba após o exílio em 1956.
A história e o Museu da Revolução em Havana
Se estiver com tempo, dê uma olhada no Museu Nacional de la Música e o Museu Nacional de Beles Artes, que ficam perto.
Malecon
Entardecer no Malecón[/caption]O passeio por Centro Havana e Prado termina ao lado do Castillo de San Salvador de la Punta, uma das fortalezas que protegiam a cidade dos invasores. É o lugar perfeito para acompanhar o pôr do sol diante da baia de Havana.
O Malecón não tem bares, quiosques, aquela estrutura que a gente vê em avenidas à beira-mar. É um lugar pra passear, conversar e ver o melhor pôr-do-sol de Havana.
POR PERTO: CALLEJÓN DE HAMMEL
A ruazinha começou a ser decorada pelo artista Salvador González. Hoje é uma colorida galeria de arte a céu aberto com apresentações de arte popular, música e religião afro-cubana. Fica perto de Vedado, numa região bastante degradada. É melhor ir de taxi.
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3º Dia – Vedado
Ao contrário de Habana Vieja e Centro Habana, com centros quase colados, Vedado fica mais distante e exige transporte se você não estiver hospedado lá.
A melhor opção é aproveitar o Habana Bus Tur, o ônibus turístico de Havana. São três trajetos de uma hora cada. Para Vedado, escolha o T1. Pelo mesmo valor de um taxi ( só de ida), você embarca no Parque Central, faz o tour, desce em Vedado e pega o ônibus de volta depois.
ROTEIRO:
PLAZA DE LA REVOLUCIÓN
A primeira parada interessante do trajeto é no coração do poder em Havana. É um lugar grandioso, mas não exatamente bonito. Os prédios administrativos da década de 50 só chamam a atenção por causa das imagens de Che Guevara e Camilo Cienfuegos.
Mas a praça tem importância histórica. Aqui, aos pés do grande obelisco e da estátua de José Marti, ocorreram as maiores manifestações públicas desde a Revolução Cubana.
FIQUE DE OLHO…no Teatro Nacional. Um dos maiores palcos de Havana fica perto da praça ( esq. da Paseo com Calle 39), tem uma bela fachada e uma programação intensa de teatro e música.
Necrópolis de Cólon
Para quem gosta do gênero, é um prato cheio. O cemitério funciona desde o século XVIII e tem uma coleção gigantesca de monumentos e objetos funerários.
Calle 23
Começa aqui o passeio pela parte residencial e comercial de Vedado. Desça no ponto próximo ao Hotel Nacional. Na década de 30, o hotel hospedava políticos e artistas famosos e até hoje é um dos mais luxuosos da cidade.
A região não tem grandes museus, igrejas ou galerias. Foi projetada como uma área residencial para os mais ricos, com casas grandes, avenidas e calçadas largas e arborizadas seguindo o modelo americano.
Bater perna é a melhor maneira de conhecer tudo. As ruas, com exceção das grandes avenidas, são chamadas por letras ou números em sequência e seguem um plano geométrico.
O começo da Calle 23, conhecido como Rampa, é o trecho mais movimentado. Faça uma parada na esquina com a Calle L. Em um lado da rua, fica outro hotel histórico, o Habana Livre, com seu belo painel de ladrilhos. Do outro, a famosa sorveteria Coppelia.
FIQUE DE OLHO… na fila de cubanos na frente da Coppelia. Um guarda encaminha os turistas para um local anexo, onde o mesmo sorvete é vendido em CUC ( beeeeeem mais caro). É mais rápido, mas se quiser conhecer a sorveteria do filme Morango e Chocolate, fique quietinho e entre na fila…;)
Virando à esquerda na Calle L, você chega à Universidad de la Habana.
Avenida de los Presidentes
Quatro quadras depois da Copélia, seguindo pela Calle L, entre à direita nessa bela avenida. Uma grande alameda segue em direção ao Malecon, com calçadas, bancos, estátuas e jardins bem-cuidados no canteiro central.
Na esquina com a Calle Línea, fica o charmoso Museu de la Dança. Entre à esquerda e caminhe mais três quadras reparando nos belos casarões abandonados. Vire à esquerda na avenida Paseo.
PASEO
Mansões restauradas, jardins e calçadas arborizadas fazem do Paseo a avenida mais elegante do bairro.
Ela segue até a Praça da Revolução e eu fiz todo o trecho a pé. Mas, olha, a pernada é longa, principalmente com o calorão de Havana. Se não quiser ou não aguentar, pegue um dos taxis que passam pela avenida.
Se optar pela caminhada, faça uma parada na Casa de la Amistad ( entre as calles 17 e 19), um edifício lindo com cafés e restaurantes. Você pode pegar novamente o ônibus turístico na Calle L ou na Praça da Revolução.
Eu peguei um táxi até a Fabrica del Arte Cubano (Calle 26 esq Calle 11).
DESTAQUE: Fabrica del Arte Cubano
Não saia de Havana sem conhecer este lugar movimentado e moderno, diferente de tudo o que a gente vê na cidade. No prédio de um antigo moinho reformado, há exposições de arte, fotos, moda, apresentações de música, teatro, cinema e bares. Veja a programação em www.fac.cu.
Tem mais? Com certeza. Quem gostou de Vedado e tem mais tempo, pode conhecer também o bairro de Miramar, que segue o mesmo estilo. Uma outra linha de ônibus turístico leva até as Playas del Este, no litoral de Havana.
No meu quarto dia, eu optei por uma excursão ao Valle de Viñales, a oeste de Havana. Depois, fui pra Varadero, Trinidad e Cayo Largo.
Os posts abaixos podem ajudar você a organizar seu roteiro. Boa viagem!
Como ir de Havana a Varadero, Trinidad e Cayo Largo
Qual a melhor praia de Cuba: Varadero ou Cayo Largo?
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FOTOS:CASSIANA PIZAIA
Parabéns! Adorei as dicas. Já comprei minha passagem para conhecer Cuba. Agora fica mais fácil seguir os seus roteiros. Obrigada pela contribuição. Só estamos em dúvida se melhor deslocamento será de ônibus ou alugar um carro. Havana, Varadero, Playa Larga e Trinidad
Eu é que agradeço pelo retorno, Lais. Em minha viagem, fiz todo o trajeto de ônibus ou taxis, sem problema nenhum. Mas alugar um carro pode ser uma possibilidade interessante já que as locadoras disponibilizam veículos novos e as estradas são boas. Se esta for sua escolha, tenha o cuidado de verificar previamente as condições do veículo e a localização de postos de combustível, oficinas mecânicas e atendimento de urgência. Em Cuba, estes serviços não são encontrados tão facilmente como em outros países. Boa viagem!
OBRIGADA PELAS DIAS !!!! PARABENS !!!
Obrigada pelo retorno, Monica. Abraço!
Nossa!! fantástico a forma como você escreve!! belíssimo relato de sua experiência em Cuba. Estou indo para Cuba em 12/06/18 com retorno em 21/06. Vou seguir quase que à risca o seu roteiro, porque está muito explicadinho, minucioso. Já comprei as passagens, no entanto, não fiz reserva em hospedagem ainda, pelo fato de ter dúvida em qual bairro me hospedar em Havana. Você pode informar em qual bairro você se hospedou e em qual residência? agradeço.
Fico feliz em ajudar , Paulo. Obrigada! Eu fiquei no bairro de Centro Havana, no Paseo de San Marti. Gostei bastante da localização porque fica num região muito agradável e próxima de Habana Vieja e do Malecon. No meu post sobre hospedagem em casa de família em Cuba, eu conto mais detalhes sobre minha hospedagem e também sobre as vantagens e desvantagens de cada região. Mesmo que você for ficar em hotel, creio que será muito útil. Veja: http://www.aos4ventos.com.br/hospedagem-em-casa-particular-em-cuba-como-escolher-e-reservar/. Boa viagem!
Excelente texto!
Muito obrigada por compartilhar sua experiência e ajudar outros viajantes
Obrigada, Claudia. Abraço!
As imagens na Plaza de la Revolucion não são de Che e Camilo Cienfuegos?
São sim, Vania. Devidamente corrigido. Obrigada pela leitura atenta e pela observação. Abraço!
Cassiana, agradecidos pelas dicas preciosas e completas pra quem organiza uma visita à Havana. Gratos! Parabéns!
Obrigada, Leticia. Uma ótima viagem pra você!